segunda-feira, 22 de março de 2010

Soja Brasileira rankeia China

22/3/2010

MacauHub
Soja garantirá à China liderança mensal nas exportações do Brasil

Soja brasileira

No primeiro bimestre de 2010, os principais produtos exportados para os Estados Unidos foram petróleo, café, ferro, calçados e partes de motores de automóveis. No caso da China, a lista inclui minério de ferro, petróleo, soja, óleo de soja e ferro-liga, entre outros

São Paulo, Brasil - A China deverá recuperar novamente a liderança como destino das exportações mensais do País nos próximos meses, após perder o posto para os Estados Unidos desde outubro do ano passado, segundo acredita o vice-presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto de Castro.

Segundo ele, citado pela Agência Estado, o mercado norte-americano não deverá acompanhar o aumento esperado de 11% para as vendas externas brasileiras este ano. Além disso, o executivo explica que a posição de líder da China nos resultados mensais das vendas externas, conquistada em abril de 2009, só foi perdida a partir do quarto trimestre do ano passado por causa da redução dos embarques de soja, que deverão ser retomados com mais força agora, quando sazonalmente aumentam as vendas externas do produto.

De acordo com Augusto de Castro, os números mostram claramente a "estagnação" no comércio entre Brasil e Estados Unidos desde o início do governo Lula. Segundo ele, enquanto em 2002, um ano antes do novo governo, os EUA eram destino de 25% das exportações do País, em 2009 a fatia tinha caído para 10%. Além disso, enquanto em 2009, em relação a 2002, as exportações totais do Brasil tinham aumentado 153%, as vendas com destino aos EUA subiram apenas 1,5%.

Segundo Augusto de Castro, como "nada mudou" em relação às promoções comerciais do Brasil para os Estados Unidos nos últimos meses e prossegue, ainda que em escala mais branda, a crise econômica que ainda assombra a economia americana, a China vai retomar logo o posto de líder como destino das nossas vendas externas, como ocorreu entre abril e setembro do ano passado e no acumulado de 2009.

Ele lamenta que, segundo a sua avaliação, o governo brasileiro não esteja investindo em promoções comerciais junto ao mercado dos EUA que, de acordo com ele, acumula cerca de US$ 2 trilhões anuais em importações. "É um super mercado. A China compra basicamente nossas commodities, enquanto nos Estados Unidos haveria mais oportunidades para manufaturados, se houvesse maior manifestação de interesse em elevar o comércio com o país", afirmou.

Segundo ele, com o câmbio atual, as empresas brasileiras produtoras de manufaturados estão sem condições de competir com os produtos chineses no mercado americano. Augusto de Castro ressalta que, além da perda de espaço nos Estados Unidos, o Brasil está também mudando a pauta de exportações para aquele destino, de manufaturados para commodities.

No primeiro bimestre de 2010, os principais produtos exportados para os Estados Unidos foram petróleo, café, ferro, calçados e partes de motores de automóveis. No caso da China, a lista inclui minério de ferro, petróleo, soja, óleo de soja e ferro-liga, entre outros.

Para se ter uma ideia do potencial de crescimento da participação chinesa no total das exportações brasileiras nos próximos meses, basta saber que, enquanto no primeiro bimestre deste ano as vendas de soja em direção aquele país totalizaram, em valor, US$ 95,5 bilhões, em abril de 2009, por exemplo, quando o País tomou a dianteira no destino das vendas externas do Brasil, totalizavam dez vezes mais, ou US$ 961 milhões.



Fonte: MacauHub

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Variedade Genética do Gado Chinês

Long Nie, Ying Yu, Xi-Quan Zhang, Guan-Fu Yang, Ji-Kun Wen and Ya-Ping Zhang
http://www.springerlink.com/content/gl21g827127855r5/

Abstract Genetic variation of 31 blood protein loci in236 cattle from eight South China populations (includingmithan, Bos frontalis) and a Holstein population wasinvestigated by means of horizontal starch gel electrophoresis. Thirteen loci (ALB, CAR, Hb-b,Np, PGM, Amy-I, PEP-B, AKP, 6PGD, Cp, Pa, EsD, and TF)were found to be polymorphic. The comparison of averageheterozygosities (H) shows that all the native cattle embrace a rich genetic diversity. Ourresults on protein polymorphism suggest that cattle inChina originated mainly from Bos indicus and Bos taurus;Xuwen, Hainan, Wenshan, and Dehong cattle and the Dehong zebu are close to zebu-type cattle,and Diqing and Zhaotong cattle are close to the taurine.The mithan was very different from other native cattle,and we suggest that its origin was complicated and may be influenced by other cattlespecies.

sábado, 23 de janeiro de 2010

Só 35 empresas brasileiras atuam na China

“O aprendizado será longo e cruel, mas não estar na China é não estar no mundo”. Assim Alberto Miranda, da Fundação Dom Cabral, resume o que significa fazer negócios com o gigante asiático. A frase, segundo ele, é do diretor geral da Embraco na China, João Carlos Lemos -– a fabricante brasileira de compressores já está há 12 anos no mercado que ao mesmo tempo atrai e atemoriza empresários do mundo todo.
“O fator China surge em toda discussão estratégica de todas as grandes e médias empresas hoje””, garante Miranda, que gerencia o programa China: Oportunidades e Desafios, voltado a executivos brasileiros interessados em conhecer o mercado chinês. ““As oportunidades são múltiplas, mas é necessário conhecer aquele ambiente, tão diverso do nosso. É preciso definir onde fazer negócio, com que segmento, quais sãos os concorrentes, conhecer direito empresarial chinês””, orienta.
Quase todas as 500 maiores empresas do planeta listadas pela revista Fortune possuem operações na China ou têm negócios com o país. Apesar do crescente interesse brasileiro, atualmente há apenas cerca de 35 empresas brasileiras atuando na China. Algumas já instalaram plantas industriais lá, como a Embraco, a Embraer (no país desde 2003 em associação com a estatal Avic 2) e a fabricante catarinense de motores elétricos WEG,. Outras contam com escritórios comerciais, como– é o caso de Gerdau, Suzano, Banco do Brasil e Itaú/ BBA.
Desde a entrada da China na Organização Mundial do Comércio (OMC), o país também passou a permitir a abertura de empresas com capital 100% estrangeiro em alguns segmentos, como o de autopeças. Noutros é necessário um parceiro chinês. A entrada de empresas estrangeiras só segue proibida em setores considerados estratégicos, como o militar e segmentos da aviação. “““A abertura ao capital estrangeiro tem sido progressiva. Há setores que são incentivados, como aqueles que trazem tecnologia para a China””, frisa Miranda.
Atrativos não faltam no mercado chinês: mão de obra barata, carga tributária menor, boa condições de infra-estrutura, boas reservas de capital (poupança e reservas externas”). Outra vantagem citada por Miranda é o planejamento governamental de longo prazo para a atividade econômica.
Mas o dragão também tem suas fraquezas, como a escassez de matéria-prima, água e energia limpa - cerca de 75% da energia do país é gerada por termoelétricas a base de carvão, o que faz da China o segundo maior poluidor do mundo.
Miranda também chama atenção para um problema recorrente: as cópias. É comum os chineses simplesmente copiarem os processos das empresas que lá se instalam. Ele recomenda a contratação de uma boa consultoria em direito empresarial, especialmente em direito de propriedade intelectual. ““Se você proteger o produto, eles vão copiar o processo. Se você proteger o processo e tirar uma patente, eles vão copiar a marca. Se proteger a marca, vão copiar o logo, o jingle. Tem que estar muito bem assessorado em relação a isso e, ainda assim, poder correr algum risco””, alerta.
As diferenças culturais, – tanto no dia-a-dia quanto no ambiente de negócios, são a maior dificuldade. A paciência é requisito número um. Fechar um negócio pode demorar anos. Além disso, os chineses jamais dizem não explicitamente. E aquilo que parece um sim pode, na verdade, representar apenas um talvez.
“”Nem sempre a atitude positiva deles é um sim definitivo, apenas querem dizer que entenderam aquela questão e que haverá um segundo passo, mas não que o negócio esteja fechado””, diz Miranda. “”É típico do chinês dizer ‘yes and no. E isso pode estar mais para o ‘no“’ ”, diz. O fundamental, segundo ele, é prospectar e conhecer a dinâmica do país que responde sozinho por mais de um terço do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) mundial.

Fonte: EBC BRASIL (Ago, 2008)

"Empresário brasileiro desconhece a China"

As palavras são do novo embaixador do Brasil na China, Clodoaldo Hugueney, em interessante entrevista ao Estado de S. Paulo. Confira uma parte abaixo:
Cláudia Trevisan, PEQUIM
A imposição de barreiras não é o caminho para defender a indústria brasileira da concorrência chinesa. Os fabricantes nacionais têm de se modernizar e, eventualmente, abandonar os setores nos quais o país asiático é muito competitivo, afirma o novo embaixador do Brasil em Pequim, Clodoaldo Hugueney, de 65 anos.
Na primeira entrevista desde que assumiu o cargo, há um mês, o diplomata reconhece que falta agressividade na promoção comercial de produtos brasileiros na China, onde há um enorme mercado a ser explorado. Segundo ele, o desconhecimento leva muitos empresários brasileiros a concluírem, de maneira equivocada, que o país asiático só importa bens primários. “Na verdade, o que a China menos importa é matéria-prima. A maior parte das importações chinesas é de bens manufaturados. Do Brasil, não, mas da Ásia, da Europa, dos Estados Unidos”, disse Hugueney ao Estado.
Ex-embaixador do Brasil na Organização Mundial do Comércio (OMC) e com uma carreira de 45 anos no Itamaraty, o diplomata assumiu uma embaixada desfalcada e conta com apenas cinco diplomatas para cuidar da relação com o que hoje é o segundo maior parceiro comercial do Brasil. Apesar disso, se declara otimista e espera em breve recompor a lotação completa, de dez diplomatas, o que deixará a representação do Brasil na China de um tamanho comparável ao da Embaixada da Venezuela. A seguir, os principais trechos da entrevista.
Qual é hoje a importância da China para a política externa brasileira?
A China hoje é uma potência global do ponto de vista econômico e tem uma influência crescente. A manutenção do crescimento na China é fundamental para preservar o crescimento no mundo porque as grandes economias desenvolvidas não vão crescer. Isso tem uma importância extraordinária para o Brasil, pela exportação do Brasil de produtos básicos, como minério de ferro, cujos preços vêm caindo. O que sustentará o mercado nos próximos anos é a demanda chinesa.
A importância da China se reflete na representação diplomática do Brasil em Pequim?
Nós temos com a China uma relação de grande importância. O presidente Lula esteve aqui várias vezes, e não só em Pequim, mas em outras cidades, temos contatos no mais alto nível. A China é o segundo maior parceiro comercial do Brasil. Mas há ainda um desconhecimento muito grande, tanto do Brasil na China como da China no Brasil, e a embaixada tem dimensões reduzidas no contexto do novo papel da China no mundo.
Quantas pessoas a embaixada tem hoje? Seu tamanho é comparável à de que outro país?
A embaixada hoje sou eu, o ministro-conselheiro e quatro diplomatas. O número de funcionários é um pouco inferior a 40. É comparável a de um país latino-americano pequeno ou médio. É um pouco menor que a Embaixada de Portugal aqui, entre os países europeus. Os países asiáticos têm representações muito maiores em Pequim. A Embaixada da Índia tem 20 diplomatas. A embaixada dos Estados Unidos tem 1.500 funcionários e a do Canadá, 320.
Quando se olha 2004, o ano da visita do presidente Lula à China e do presidente Hu Jintao ao Brasil, a impressão que se tem é que a importância que o Brasil dava à China era maior que dá hoje. O que aconteceu?
Não acho que isso corresponda à realidade. O Brasil dá uma grande importância à China. Mas há uma distância geográfica muito grande, a China tem uma prioridade para seu entorno regional e para seu relacionamento com os Estados Unidos. No ano que vem o presidente Lula vai visitar a China, haverá reunião da Cosban no Brasil e o primeiro-ministro, Wen Jiabao, deverá ir à América Latina, incluindo o Brasil. Também teremos a visita do ministro Celso Amorim à China e a do chanceler chinês ao Brasil. Mas falta um programa de médio e longo prazos e o desenvolvimento de alguns novos projetos. Biocombustíveis é uma área em que o Brasil tem liderança mundial e na qual a China tem interesse. Nós poderemos desenvolver um diálogo sobre energia, meio ambiente e biocombustíveis. O Brasil também tem uma liderança mundial em matéria agrícola e um diálogo pode ser extremamente interessante.

Empresas brasileiras e chinesas reforçam intercâmbio em agronegócios

"A China é atualmente um grande importador da soja brasileira e esperamos que a cooperação nos agronegócios se torne cada vez mais diversificada entre os dois países", afirmou em Beijing Márcio Portocarrero, secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo do Ministério da Agricultura do Brasil, que está liderando uma delegação de cooperativas agrícolas à China. A delegação ficará na China até 6 de agosto. Segundo Portocarrero, a missão é a primeira etapa de um plano de visitas ao país asiático organizado pelo ministério, que tem como objetivo contatar os grandes atacadistas e redes varejistas da China e diagnosticar oportunidades de cooperativismo no mercado. "No primeiro passo, queríamos conhecer o mercado, procurar oportunidades de negócios e intensificar quais são os tipos de produtos que a China compra. Depois, voltaremos em novembro para avançar os negócios e participar da 13ª edição da Expo Food & Hotel China (FHC China, na sigla em inglês), que será realizada em Shanghai", explicou Portocarrero.

A FHC China é uma das maiores exposições do setor, com participação de mais de 800 empresas dos 85 países no ano passado. Este ano, Shanghai vai sediar o evento entre 18 e 20 de novembro.

Um dos membros da delegação brasileira, o vice-presidente da Associação dos Cafeicultores de Araguari, Ramon Olini Rocha, assinalou que a missão à China faz uma ligação entre os compradores e vendedores brasileiros e chineses. Ele relevou que sua associação está fazendo contatos com os locais para recrutar uma pessoa qualificada como representante na China, a fim de facilitar os negócios no país asiático.

"O sabor se tornará cada vez mais importante para os chineses à medida que cresce o consumo de café e estou confiante que os chineses vão gostar do café de boa qualidade do Brasil", acredita o empresário brasileiro.

Os produtos agrícolas brasileiros e chineses se complementam e uma intensificação no intercâmbio beneficiará os dois lados, afirmou Wang Guize, diretor dos Assuntos Exteriores da Associação dos Mercados Atacadistas do Produto Agrícola da China, dizendo que ambas as empresas chinesas e brasileiras mostram forte vontade em contatar um com o outro.

A delegação, integrada por representantes dos setores de carne, algodão, café e laticínios, vai visitar também as cidades de Tianjin e Hong Kong.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Carrefour Shanghai



Com um mix de ofertas que começa com Tartarugas vivas e outros produtos para o mais tradicional jantar chinês, e termina com chocolates franceses e vinhos chilenos, a loja de Shanghai fatura cerca de US$ 1 bilhão por ano. É a maior loja de toda a Ásia.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

O que se precisa saber...


Que 2010 é o ano do Brasil todo mundo acredita. Mas que nosso pavilhão na EXPO SHANGHAI estaria estratégicamente situado em frente ao pavilhão dos EUA, e que estes dois pavilhões juntos somam a maior expectativa de visitações de toda a feira.... é só um detalhe!